segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Iniciada há 7 anos, obra em presídio de RO deve passar por nova licitação

Novo presídio de Ariquemes começou ser construído em 2008 (Foto: Jeferson Carlos/G1)Novo presídio de Ariquemes começou ser construído em 2008 (Foto: Jeferson Carlos/G1)
As obras do presídio de Ariquemes (RO), município no Vale do Jamari, que voltaram a ser paralisadas após serem retomadas em março devem passar por uma nova etapa. De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça (Sejus), um processo de licitação no valor de R$ 1,75 milhão será marcado para contratação de uma empresa que concluíra as primeiras 120 celas do local. O valor total do projeto foi estimado em R$ 5,4 milhões em 2008 quando se iniciou a construção.
A arquiteta da Sejus Roseli Oliveira explica que uma licitação chegou a ser realizada neste ano, porém foi considerada fracassada. "Em setembro realizamos a sessão inicial, onde duas empresas interessadas se apresentaram com o intuito de realizar as obras, porém, nenhuma das duas estava apta para executar o projeto", comenta.
A secretaria estimou para entregar o número de 120 celas será necessário R$ 1,75 milhão com recursos do governo estadual. "Até o final do mês de outubro um novo processo de licitação deve ser marcado para que novas empresas apresentem propostas", relata Roseli.
Conforme a Sejus, o novo presídio orçado inicialmente em R$ 5,4 milhões e foram executados, até agora, R$ 4,6 milhões. A unidade terá capacidade total para 360 detentos milhões, mas, para minimizar o problema de superlotação da Casa de Detença de Ariquemes (CDA), 120 vagas devem ser concluídas para normalizar o funcionamento.
Presídio Ariquemes (Foto: Eliete Marques/G1)Fios, lâmpadas e diversos objetos foram levados
da obra (Foto: Eliete Marques/G1)
Paralisações
Desde que foi iniciada, em 2008, as obras passaram por diversas paralisações. Em novembro de 2012, a empreiteira responsável na época, paralisou as obras alegando falta de pagamento. No mês de abril de 2013, uma nova empresa retomou o serviço, que deveria ser entregue em 90 dias, porém, desistiu de continuar a construção e pediu a rescisão contratual, conforme a Sejus.
No ano 2014, as obras iniciaram, e foram paralisadas outra vez. Em março de 2015, após as instalações do local serem saqueadas os serviços foram retomadas e novamente 
Fonte: G1 Globo

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