sexta-feira, 30 de outubro de 2015

ASSEMBLEIA EM VALENÇA 2015.1

   

     Mais uma vez os trabalhadores de Valença avisam ao sindicato que não vêm outra forma a não ser uma paralisação geral, um exemplo disso é o desabafo de Silva que nos disse recentemente: Já estou cansado de ver todos esses anos se passarem e nada mudar! Quando lembro o tempo da Yumatã, penso que eu era feliz e não sabia. Lembro que todos nós tínhamos pedido um melhor plano de saúde, que atendesse também aos nossos familiares e a empresa Reviver, por mais de uma vez, trocou o plano de saúde, sem consultar nós trabalhadores, assim como o plano odontológico que não servi para os agentes,quanto mais nossos familiares!Nesse plano aí, jamais colocaria a minha família, retrucou ele insatisfeito.Esse comentário deixa bem claro a sua insatisfação de ver que a opressão continua.  Mesmo com os 10% conseguido pelo sindicato os trabalhadores queixaram-se da licitação, por conta do aumento dos trabalhos e lembram de que, hoje, há um número de excedente que só aumenta nossa carga e não se ganha nada com isso. Vai tudo para a empresa e continuamos mais pobres, a cada dia que passa. Caso os gestores do governo não fizessem vista grossa para as nossas causas, esse quadro certamente mudaria, essa é a reclamação geral de todos.
     
















segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Justiça afasta diretoria de presídio após detenta parir em cela solitária

A Vara de Execuções Penais determinou nesta segunda-feira (26) o afastamento temporário da diretora da penitenciária feminina Talavera Bruce, Andreia Oliveira, e da sub diretora Ana Paula, como mostrou a GloboNews. De acordo com nota na coluna de Ancelmo Gois, no jornal "O Globo", uma detenta da penitenciária foi deixada de castigo no isolamento, mesmo com nove meses de gravidez, e acabou tendo o neném sozinha.
A presa, identificada como Barbara Oliveira de Souza, teria ficado dentro da cela mesmo depois do parto, segundo informações da Justiça. O juiz titular da Vara de Execuções Penais, Eduardo Oberg, determinou ainda a abertura do inquérito policial na 34ª delegacia (Bangu) para apurar os fatos ocorridos dentro do presídio.
Segundo ele, houve gravidade nos fatos relatados após a visita do juiz Richard Robert Fairclough, responsável por fiscalizar o local. O magistrado disse ainda que vai encaminhar ao Ministério Público as peças processuais do caso. A presa deve ser transferida para um hospital psiquiátrico.
"É razoável e ponderável determinar o afastamento da diretora e da subdiretora até a apuração total do procedimento adminstrativo que vai ser aberto na Secretaria de Administração Penitenciária [Seap]", disse o magistrado, em entrevista à GloboNews.
O juiz destacou ainda que houve omissão no relato da diretora do presídio para o juiz que esteve na unidade após receber a denúncia.  " Ela negou a ocorrência do fato, mas foi desmentida pelas presas, que relataram ao juiz Richard tudo que aconteceu no dia do parto. Após ter o bebê e ser atendida no hospital, a detenta ainda retornou ao isolamento. Isso é um absurdo, enfatizou o juiz. 
Em nota, a Seap disse que ela estava "muito agressiva" e, por isso, foi para a solitária, "para sua segurança das demais gestantes". A secretaria diz ainda que a mãe foi separada do bebê por que tentou agredi-lo e o neném foi levado para um abrigo municipal. Uma sindicância foi aberta para apurar o fato e a presa foi levada para um hospital psiquátrico
Fonte: G1 Globo

Celulares, armas, bebida e PlayStation são achados em presídio no Acre

Celulares, armas e drogas foram apreendidos durante revista no presídio de Rio Branco  (Foto: Divulgação Polícia Militar)Celulares, armas e drogas foram apreendidos durante revista no presídio de Rio Branco (Foto: Divulgação Polícia Militar)
Durante uma revista surpresa no Presídio Francisco de Oliveira Conde (FOC), nesta segunda-feira (26), a polícia encontrou celulares, drogas, carregadores, armas e até videogame Playstation nas celas. A operação contou com a participação de 70 agentes da segurança pública. A ação foi realizada também nos presídios do interior do estado.
De acordo com o coronel da Polícia Militar, Ulysses Araújo, a revista foi realizada em todos os pavilhões do complexo. Ele explica que os policiais encontraram 70 celulares, mais de 20 tabletes de maconha, 10 trouxinhas de cocaína, 40 carregadores, facas artesanais, estoques, uma quantidade não divulgada de bebida artesanal e dois Playstations.
“Encontramos muita coisa lá dentro. Colocamos os presos no banho de sol e fizemos a revista nas celas”, detalhou o coronel.
Araújo disse que a ação visa diminuir os casos de crimes ordenados de dentro dos presídios. “Isso faz parte do combate à criminalidade que tenta se enraizar aqui e nós não vamos permitir. Então, sempre vamos estar fazendo isso em caráter de surpresa", afirma.
A revista foi realizada nos presídios do interior do estado. Os resultados da ação, entretanto, não foram divulgados pela polícia.
Fonte: G1 Globo

Cena de filme: detento tenta fugir de presídio disfarçado com máscara de idosa

Um detento custodiado na Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG), em Goiás, tentou uma fuga cinematográfica no final da tarde deste domingo (25). Usando um vestido, uma máscara de silicone simulando o rosto de uma idosa e um óculos, Clodoaldo Antônio Felipe, mais conhecido "como Gasolina", de 44 anos, teve a pretensão de ludibriar os agentes prisionais. A máscara custa em média R$ 4 mil.
“Gasolina”, que foi condenado por homicídio e diversos assaltos, tentou fugir em meio a 200 mulheres que costumam visitar os detentos aos domingos. No entanto, um dos agentes desconfiou da falsa idosa, já que não tinha visto ela entrar pela manhã na unidade prisional. Ao ser abordado, Clodoaldo foi desmascarado e encaminhado para o Primeiro Distrito Policial, de Aparecida de Goiânia, onde foi autuado por tentativa de fuga.
A polícia vai trabalhar agora no sentido de descobrir como ele recebeu a máscara dentro do sistema prisional. Na ficha criminal, consta que "Gasolina" deu entrada no presídio em 2008, duas vezes em 2011, uma em 2014 e a ultima em julho deste ano.
Fonte: Bocão News

Presa dá à luz sozinha dentro de presídio

Uma presa da penitenciária feminina Talavera Bruce, no Rio de Janeiro, que estava grávida de nove meses, prestes a ter uma filha, foi deixada de castigo no isolamento por motivos que não foram revelados. De acordo com O Globo, apesar dos gritos de socorro das detentas da cela ao lado, sozinha, a grávida deu à luz dentro da solitária. Ela saiu de lá com o bebê no colo e o cordão umbilical ainda dentro do últero.
Ainda de acordo com O Globo, O juiz Richard Robert Fairclough, que integra a Vara de Execuções Penais do Rio, pediu o afastamento da diretora da Talavera Bruce, Andreia Oliveira, até que se apure o caso. Mãe e filha passam bem.

Fonte: Bocão News

Detentos de Divinópolis veem no trabalho esperança de deixar presídio

Divinópolis, floramar, fabricação, biquínis,  (Foto: Marcelo Santa'Anna/Divulgação)
Jenifer borda peças para uma loja de Divinópolis (Foto: Marcelo Santa'Anna/Divulgação)
Se para as empresas os projetos de remissão de pena em presídios pode significar produção a custos baixos, para homens e mulheres do Presídio Floramar em Divinópolis significa esperança e a expectativa de uma vida mais digna, fora das grades. A cada três dias trabalhados, os detentos têm redução de um dia na pena. Cerca de 60 encarcerados fazem parte deste projeto e produzem juntos lençóis, jalecos e bordam biquínis.
Divinópolis, presa, detenta, prisão, remissão,  (Foto: Anna Lúcia Silva/G1)Carolina contou que matou o marido com 41 tiros
(Foto: Anna Lúcia Silva/G1)
Após matar o marido, Carolina Santos está na unidade há pouco mais de cinco meses. Em uma das máquinas de costura ela é responsável por embainhar os lençóis, que são distribuídos a unidades prisionais de todo estado. Saem do Floramar quase 10 mil peças.
Sentada em uma cadeira em frente a máquina, Carolina se mostra descontraída e a conversa com as outras mulheres que trabalham juntas em uma “cela de produção”, para ela, é uma forma de fazer o dia passar  mais rápido.
Carolina consegue elencar vários benefícios  em participar do projeto: sair da cela, se distrair  e aprender um ofício que ainda não sabia. O dinheiro que as detentas recebem, por produção, para elas é apenas um detalhe. Elas querem mesmo é ganhar dias e sair o mais rápido possível da unidade prisional.
“Com o dinheiro eu nunca me preocupei, quero mesmo a remissão da pena. Quero sair daqui”, destacou. Quando questionada se tinha vontade de construir uma nova vida, ela afirma que nunca se envolveu com coisas erradas e que o crime que cometeu foi em defesa da própria vida. “Matei meu marido com 41 anos e se eu não tivesse feito isso, eu teria morrido”, afirmou.
Carolina ainda não foi julgada pela Justiça. Ela tem filhos, e toda família é de Itapecerica, onde foi presa. Nos dias de visita, a mãe e o irmão sempre estão presentes. O que ajuda a camuflar a solidão, como conta.
Divinópolis, presídio, remissão, pena, Floramar (Foto: Anna Lúcia Silva/G1)Jenifer foi presa aos 23 anos por tráfico de drogas
(Foto: Anna Lúcia Silva/G1)
O mesmo não ocorre com Jenifer Silva, que aos 23 anos está presa por tráfico de drogas. Ela não recebe sequer uma carta da família. Vez ou outra troca algumas palavras com o namorado dela que também está preso no Presídio Pio Canedo, em Pará de Minas.
Os dois foram presos juntos pelo mesmo crime. As cartas são endereçadas de um presídio a outro. A mãe de Jenifer morreu há mais de dois anos. O pai com quem ela morou na adolescência é de Contagem. Mesmo morando com ele, a jovem resolveu sair da cidade e chegou a morar na rua. O crime entrou cedo na vida da detenta, aos 15 anos de idade, bem antes de conhecer o namorado.
Ainda segundo ela, ninguém da família a visita por conta do procedimento de revista para entrar no local. Como não tem família na cidade, a unidade abriu uma exceção para que a sogra faça as visitas a ela. “Me sinto solitária, sem família por perto, com irmãos e pai afastados de mim. Tenho muita carência familiar”, disse.
A oportunidade de trabalhar para conseguir diminuir dias na pena veio depois de um mês que a jovem havia sido presa. Ela borda biquínis e maiôs para uma loja de Divinópolis que propôs uma parceria ao Presídio Floramar há mais de um ano. As peças mais delicadas chegam a consumir toda a jornada diária de oito horas de trabalho da detenta. “O que afasta a solidão, pois isso aqui é horrível. Quando a moça da loja propôs a parceria eu logo quis fazer parte. Recebi treinamento e, aos poucos, fui preparada para fazer aplicações de bijuterias e pedras nas peças”, contou.
Divinópolis, loja, biqíni, bordado, presídio (Foto: Verde Limão/Divulgação)Peças bordadas por Jenifer vão até para Indonésia
(Foto: Verde Limão/Divulgação)
O trabalho que sempre foi feito com dedicação pela jovem foi logo reconhecido pela empresa que propôs a parceria. A gerente de produção da loja de biquínis, Alcina Machado, diz que se sente gratificada em oportunizar o aprendizado de um ofício à Jenifer Silva e ainda elogiou o trabalho da jovem.
“É gratificante saber que temos a oportunidade de ajudar e, em contrapartida, ainda receber um trabalho de qualidade. A Jenifer faz o acabamento final das peças. É um trabalho minucioso, que não pode apresentar defeitos e ela, sem dúvida alguma, é muito caprichosa, responsável, faz bem feito e o mais importante, ela faz o trabalho com amor”, disse.
Mais de 60 peças produzidas pela detenta são enviadas a vários países, como a Indonésia. A gerente ainda garante que quando Jenifer sair do presídio terá emprego garantido. "Sem dúvida ela será empregada na loja quando sair, se ela quiser. Volto a dizer que o trabalho dela é perfeito e me alegra muito saber que estamos oportunizando esse aprendizado a ela. No início eu mesma ia ao presídio para treiná-la e era difícil por conta do processo, mas hoje é só orgulho”, destacou.
Ao saber do carinho de toda empresa e reconhecimento do trabalho, Jenifer se emociona. “Eu fico muito feliz, porque sempre achei que era inútil pra sociedade. Fazendo esse trabalho sinto que posso contribuir com alguma coisa. O tráfico não dá nada a ninguém, só prisão e é horrível, não quero mais essa vida”, disse.
O dinheiro que Jenifer recebe da loja fica com a sogra, cujo o filho foi preso com Jenifer. “Ela vem me visitar e o dinheiro que recebo dou a ela e ela compra tudo o que eu preciso. Tem muita coisa que eu queria que ela comprasse e não pode entrar aqui. Ela compra frutas, doces, bolachas, fico querendo chocolate, mas não pode entrar na cela”, contou.
Divinópoli, presas. presídio (Foto: Anna Lúcia Silva/G1)Nayara à direita da foto, junto com uma colega de
cela(Foto: Anna Lúcia Silva/G1)
Nayara Dias é uma das poucas detentas que estão prestes a deixar o presídio. Ela  está há um ano na prisão e agora a expectativa é grande. Com a remissão de pena ela sai este mês do presídio. “Cometi 157 (roubo), e agora a expectativa é muito grande, não quero isso mais para a minha vida”, disse.
Ao sair do Presídio Floramar os presos querem ter oportunidades, como estão sendo dentro da unidade. A maioria diz que teme por não conseguir empregos. “Todos nós que estamos aqui merecemos uma oportunidade de reconstruir nossas vidas. Uma chance de conquistar uma recolocação no mercado. E isso deveria partir não só dos governantes, mas também dos empresários em geral. O trabalho aqui dentro é uma esperança de deixar o presídio”, finalizou Gideon Gomes Diniz.
Divinópolis, prsão, projeto, jalecos (Foto: Anna Lúcia Silva/G1)Presos fazem jalecos com materiais que seriam
descartados (Foto: Anna Lúcia Silva/G1)
Jalecos
Recentemente os presos da unidade passaram a fabricar jalecos para Hospital São João de Deus (HSJD). Os tecidos usados na produção seriam descartados no lixo. Segundo  informações da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds),  são entregues cerca de 1300 jalecos por mês  ao hospital. “O material produzido é impermeável e proporciona segurança aos profissionais que atuam nos leitos de isolamento”, destacou a responsável técnica pela comissão do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) do HSJD, Graziele Lemos.
Ainda segundo a Seds, todos os detentos trabalham em troca de redução de pena, mas alguns também recebem remuneração que corresponde a três quartos do salário mínimo, cerca de R$ 590.
A diretora-geral do Presídio Floramar, Elisabete Pinheiro Fernandes, destaca que a parceria com o hospital e empresas de confecção tem um caráter pedagógico para os presos. “Além da remição de pena e da qualificação para o trabalho, eles contribuem para o meio ambiente e ajudam uma instituição que presta um serviço relevante para a população de Divinópolis”, destacou.
Fonte: G1 Globo

Detento posta fotos em redes sociais de dentro de presídio em Pernambuco

Detento do Complexo Prisional do Curado atualiza as redes sociais de dentro do presídio (Foto: Reprodução / Facebook)Detento do Complexo Prisional do Curado atualiza as redes sociais de dentro do presídio
(Foto: Reprodução / Facebook)
Mesmo com a proibição do uso de celulares dentro de presídios, mais um detento vem realizando postagens em redes sociais, em Pernambuco. Preso no Presídio Agente de Segurança Penitenciária Marcelo Francisco de Araújo (Pamfa), que faz parte do Complexo do Curado, na Zona Oeste do Recife, ele vem tirando fotos e compartilhando nas redes sociais. Nas imagens, é possível vê-lo fumando e também falando da saudades das ruas
O detento Luan Thiago Batista da Silva assina as postagens como "luan de ouro" e comemora que está "mais perto do que longe" de voltar para a rua. Em uma postagem, ele relata também estar "de boinha muito lombrado".
Nesta segunda-feira (26), a Secretaria Executiva de Ressocialização de Pernambuco (Seres) confirmou que Luan Thiago está preso e informou "que vem combatendo o uso de celulares dentro das unidades prisionais com a realização periódica de revistas".
A secretaria não informou por qual crime ele cumpre pena.
Por meio de nota, a Seres afirmou ainda que "o secretário executivo de Ressocialização, Eden Vespaziano, determinou a abertura de processo no Conselho Disciplinar ao qual o reeducando responderá".
Preso no Complexo do Curado posta quase diariamente nas redes sociais (Foto: Reprodução / Facebook)O detento realiza postagens quase diariamente nas redes sociais (Foto: Reprodução / Facebook)











Fonte: G1 Globo

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Assistente penitenciário é preso com droga dentro de presídio no MA

Assistente administrativo é preso com maconha dentro de presídio (Foto: Reprodução / TV Mirante)Assistente administrativo é preso com maconha dentro de presídio (Foto: Reprodução / TV Mirante)


Um assistente penitenciário identificado como Ricardo Costa Garcia, de 24 anos foi preso ao ser encontrado com maconha dentro do Presídio de Davinópolis, município localizado a 663 km da capital.

O suspeito confessou que o entorpecente seria entregue a um dos presos, mas não revelou à polícia para qual deles. O delegado regional, Eduardo Galvão, disse que a conduta do auxiliar penitenciário já havia levantado suspeitas da direção e que provavelmente ele pode ter facilitado a entrada de droga no presídio outras vezes. “Ele foi encontrado com uma pequena quantidade de droga. Inicialmente ele disse que era para uso próprio, mas nós descartamos essa hipótese, quando perguntamos se ele usaria drogas dentro do presídio. Daí, ele confessou que iria entregar dentro da prisão”, afirmou.
Ricardo Garcia foi aprovado no último seletivo da  Secretaria da Justiça e da Administração Penitenciária (Sejap) realizado este ano. Ele foi autuado em flagrante e vai ficar à disposição da justiça.
Fonte: G1 Globo

Cachaça e celulares são achados durante revista em presídio de RR

Bebida alcóolica foi encontrada enterrada (Foto: Divulgação/ Polícia)Bebida alcoólica foi encontrada enterrada (Foto: Divulgação/Polícia)
Uma revista na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (PAMC) na tarde desta quarta-feira (21) resultou na apreensão de 50 litros de cachaça artesanal, 6 celulares e facas. Agentes penitenciários e o Grupo de Pronto Emprego (GPE) supreenderam os presos da 'Ala dos Idosos' onde encontraram os produtos ilícitos. Ninguém foi responsabilizado.
A equipe de segurança do presídio ia fazer a chamada dos presos, mas ficou decidida a realização de uma revista surpresa.
"Resolvemos naquele momento entrar na ala e ir às celas. Os presos não esperavam por essa atitude. Revistamos os locais e encontramos celulares, facas", relata o PM. Ainda segundo ele, a equipe percebeu que na área externa onde circulam os presos havia algo enterrado, quando resolveram cavar e foram encontrados cerca de 50 litros de cachaça.
"A cachaça estava enterrada e foi armazenada em recipientes de 20 e 30 litros. Essa ala [dos idosos] é como a Casa do Albergado, os presos ficam soltos. Não tem como controlar tudo. Ninguém foi responsabilizado porque eles não vão admitir que são donos do material achado", explica o policial.

Os celuares apreendidos serão periciados e a bebida alcóolica será jogada fora.
Fonte: G1 Globo

Agentes penitenciários paralisam atividades no Presídio de Catanduvas

Agentes penitenciários paralisam as atividades na Penitenciária Federal de Catanduvas nesta quarta (21) e quinta-feira (22) (Foto: Sindapef / Divulgação)Agentes penitenciários paralisam as atividades na Penitenciária Federal de Catanduvas nesta quarta (21) e quinta-feira (22) (Foto: Sindapef / Divulgação)
Agentes penitenciários da Penitenciária Federal de Catanduvas, no oeste do Paraná, paralisam as atividades nesta quarta (21) e quinta-feira (22). A categoria exige, entre outros, a regulamentação de funções de cargos administrativos atualmente exercidos pelos agentes, além de promoções e progressões de carreira. A paralisação pode se estender para uma greve caso os pedidos não sejam atendidos, advertem.
Uma ordem judicial determina que o Sindicato dos Agentes Penitenciários Federais (Sindapef) mantenha trabalhando ao menos metade dos 200 agentes do presídio de segurança máxima que já recebeu detentos como os líderes do tráfico de drogas Fernandinho Beira-Mar, Marcinho VP e Elias Maluco. Efetivamente, estão trabalhando por turno apenas 20 agentes.
“Hoje, tirando os diretores nacionais, todas as atividades administrativas, desde a condução dos departamentos de Recursos Humanos e Jurídico até dos setores de inteligência nas penitenciárias federais e no Depen são de responsabilidade de agentes penitenciários, contratados para a vigilância, segurança e custódia dos presos”, comentou Rocco ao apontar os desvios de função.
A categoria, explicou, não quer deixar de exercer tais funções, desde que sejam regulamentadas.
A suspensão das atividades será realizada das 8h às 17h desta quarta e retomada às 8h de quinta. Nestes dois dias, os detentos não terão banho de sol. Durante a noite, as atividades serão mantidas normalmente. Nas unidades federais de Mossoró (RN), Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO), as atividades não foram suspensas.
Procurado pelo G1, o Departamento Penitenciário Federal (Depen) não retornou as ligações para falar sobre a paralisação. Uma reunião com representantes do órgão e do Sindapef para discutir a pauta de reivindicações dos agentes está marcada para as 16h em Brasília.
Fonte: G1 Globo

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Aluno morre após passar mal em curso de agente penitenciário, em RO

Corpo do aluno foi levado para será enterrado em Presidente Médici segundo familiares. (Foto: Arquivo Pessoal)Almir Cavalcante tinha 40 anos
(Foto: Arquivo Pessoal)
Um aluno do curso de formação de agente penitenciário da Escola de Estudos e Pesquisas (Esep) morreu na tarde da última quarta-feira (14), em Porto Velho, após passar mal durante o treinamento de combate a incêndio. Almir Cavalcante tinha 40 anos e, segundo a família, morreu de infarto. 
De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça (Sejus), na terça-feira (13), durante as atividades do curso, Almir teve sintomas de parada cardíaca e foi levado para a policlínica Ana Adelaide. Ele recebeu atendimento e foi liberado em seguida.
Logo depois, o aluno passou mal novamente e foi levado para o Hospital João Paulo II, onde ficou internado por cerca de 24 horas e acabou falecendo. A família informou ao G1 que o aluno nunca apresentou problemas no coração, mas morreu de infarto. Para os familiares o caso foi "apenas uma fatalidade e poderia ter acontecido com qualquer um".
O corpo foi levado para o município de Castanheiras (RO), onde está sendo velado, e depois será levado para Presidente Médici (RO), onde será enterrado. Almir deixa uma filha de 18 anos.
Fonte: G1 Globo

Após ameaça de presos, ronda é feita em casas de agentes penitenciários

Nomes de agentes foram escritos em desenhos de cemitério nas paredes do presídio (Foto: Arquivo pessoal)Nomes de agentes foram escritos em desenhos de
cemitério nas paredes do presídio
(Foto: Arquivo pessoal)
Depois das ameaças escritas por presos contra agentes penitenciários nas paredes das celas do Pavilhão C do presídio Francisco D’ Oliveira Conde, em Rio Branco o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) reforçou rondas de segurança, nas casas dos carcereiros.

Segundo o diretor do Iapen-AC, Martin Hessel, equipes plantonistas, compostas pelos próprios agentes, fazem rondas diariamente nas residências.
As ameaças foram denunciadas pelo presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre (Sindap-AC), Adriano Marques, na última sexta-feira (16) e mostram nomes de agentes escritos dentro de desenhos de túmulos.
Ainda segundo o diretor, as rondas estão sendo realizadas apenas no período da noite, quando o local fica menos movimentado. Hessel diz ainda que foi disponibilizada uma viatura para os agentes e os horários das rondas são determinados pela equipe plantonista.
"São rondas sem caráter policial, é mais uma vigilância mesmo. Os agentes plantonistas passam nas residências com a viatura. No caso de flagrante, os agepens [carceireiros] chamam uma equipe da Polícia Militar", diz Hessel.
Segundo Adriano Marques, a medida já havia sido implementada pelo sindicato desde o ano passado e agora o Iapen-AC disponibilizou toda estrutura para as rondas. Marques explicou que antes as rondas eram feitas por agentes voluntários e o sindicato custeava com o combustível.
"O sindicato vê isso como uma medida positiva, não só para garantir a segurança do agente penitenciário, mas de todos os servidores da Segurança Pública. Fizemos um mapeamento dos endereços dos policiais militares, civis e federais e essa viatura também está passando por essas residências", afirma Marques.
Segurança também é reforçada em presídio
Além das rondas nas residências dos agentes penitenciários, os agepens também reforçam as rondas de revista dentro do complexo penitenciário de Rio Branco. A medida visa evitar fugas, garantir a segurança dos agentes contra ataques e evitar situações de risco, segundo informou a direção do Iapen-AC.
“É um procedimento de segurança. Não podemos passar muitos detalhes, até por segurança dos próprios agentes. É uma forma de dar auxílio aos agentes. Queremos evitar as tentativas de fugas e ter mais segurança dentro da unidade”, explicou o diretor do Iapen- AC, Martin Hessel.
Além dos agentes, Hessel disse que já existia uma equipe da Polícia Militar realizando o serviço ostensivo no complexo e que agora será dado apoio aos agentes. “As rondas são feitas na parte interna e externa do presídio. Tem também uma equipe da PM que faz a segurança do serviço ordinário”, finaliza.
Para o diretor do Iapen-AC, as rondas devem evitar a entrada de drogas, celulares e outros materiais ilícitos dentro do presídio. “Quanto mais celulares foram apreendidos e tirados das celas melhor para a sociedade. Isso reflete até na própria sociedade, porque a gente viu que alguns crimes que ocorreram nos últimos dias foram a mando de gente de dentro do presídio”, disse.
Fonte: G1 Globo

Após 26 horas, rebelião chega ao fim no presídio Urso Branco, em RO

Detentos fazem rebelião no Urso Branco (Foto: Hosana Morais/G1)Detentos subiram na caixa d'água do Urso Branco, em Porto Velho (RO), durante rebelião (Foto: Hosana Morais/G1)
Depois de mais de 26 horas, chegou ao fim, às 19h40 desta segunda-feira (19), a rebelião na Casa de Detenção Dr. José Mario Alves da Silva, o Urso Branco, em Porto Velho. Os cerca de 500 presos pediam o afastamento do diretor da instituição. Dos 38 familiares mantidos reféns, quatro saíram do local, mas o restante preferiu ficar com os detentos. Ainda não há previsão de quando eles serão liberados.
"As demais [esposas e mães de presos] optaram por passar a noite com seus familiares presos. Elas devem sair só após a troca de plantão, depois das 6h de amanhã [terça-feira]", informou o responsável pela segurança externa do presídio, o major da Polícia Militar De Lima.
O policial disse que os presos se entregaram e serão mantidos na quadra de esportes onde costumam tomar banho de sol até o final da revista nas celas, que deve ter início às 6h desta terça-feira (20). Ainda conforme o major, seis detentos pediram para ser transferidos e foram encaminhados para a Penitenciária Estadual Edvan Mariano Rosendo, o Urso Panda.
Houve princípio de tumulto após notícia de possíveis mortes (Foto: Toni Francis/G1)Houve princípio de tumulto após notícia de
possíveis mortes (Foto: Toni Francis/G1)
Duas mulheres que estavam na penitenciária deram informações sobre a condição dos presos. Uma disse que todos estavam bem e sentados na quadra. "As mulheres que ficaram estão em local separado", afirmou. Outra mulher, que chorava de nervosismo, disse ter ouvido notícia de que dois apenados foram mortos, mas a polícia negou.
Devido ao rumor sobre duas mortes, houve princípio de tumulto do lado de fora do Urso Branco, quando viaturas e ambulâncias tentavam sair, mas a situação foi controlada. Familiares dos presos fizeram "apitaço" com motos e gritaria.
O major De Lima informou ainda que, durante toda ação da polícia, houve quatro feridos. "O ferido mais grave foi machucado no olho, por tiro de bala de borracha", afirmou o oficial. A esposa de um apenado, que disse ter amigos trabalhando no Hospital João Paulo II, refutou a informação e afirmou que foram oito feridos. Já a mulher de outro detento contou que o marido foi baleado no maxilar. "Não era bala de borracha, tanto que o projétil ficou alojado no maxilar do meu marido", declarou.
A rebelião
De acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários e Socioeducadores do Estado de Rondônia (Singeperon), por volta das 17h de domingo, os detentos estavam com os visitantes na capela do pavilhão A. Quando os agentes anunciaram o encerramento do horário de visita, os presidiários se recusaram a liberar os familiares, fazendo os visitantes de "escudo humano". Às 19h, a direção do Urso Branco teria tentado negociar com os presos.
Ainda conforme o Singeperon, por volta de 1h, os presos quebraram uma parte da parede da igreja e invadiram outros pavilhões da penitenciária, libertando os demais detentos. Houve queima de colchões e depredação de celas.
A Secretaria Estadual de Justiça (Sejus) solicitou intervenção militar e o Comando de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar foi enviado ao Urso Branco para conter os detentos. Também foi solicitado o envio de um negociador da PM para tratar com o presidiários.
Fonte: G1 Globo

Agentes acham túnel de 4 metros para fuga de presos da Papuda

Papuda (GloboNews) (Foto: Reprodução Globo News)Papuda (Foto: GloboNews/Reprodução)
Cinquenta presos foram isolados suspeitos de escavar um túnel de quatro metros de extensão para fugir do Centro de Detenção Provisória do Distrito Federal, no Complexo Penitenciário da Papuda. De acordo com a Subsecretaria do Sistema Penitenciário, vários sacos de terra e facas foram achados no local, que começava no pátio do presídio. A estrutura foi identificada no dia 28 de setembro.
Os detentos vão responder por tentativa de fuga e por dano ao patrimônio público. A Sesipe não informou por quais motivos eles foram presos inicialmente. O CDP tem atualmente 3.693 internos.
Fonte: G1 Globo

Preso é assassinado em presídio de MT e 28 são transferidos após morte

Um presidiário de 25 anos foi assassinado nesta terça-feira (20) dentro de uma das celas do Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), antigo Presídio do Carumbé, na capital mato-grossense. De acordo com a direção da unidade, agentes ouviram barulhos e encontraram o preso caído na cela. Aparentemente ele tinha ferimentos na cabeça.

O CRC informou que o preso estava com pelo menos 26 detentos na mesma cela. No entanto, nenhum detento informou o que tinha acontecido com a vítima. Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ainda foi chamada até o presídio, porém, o preso já havia morrido.
Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), os médicos que atenderam o preso disseram que os ferimentos encontrados não seriam suficientes para ocasionar a morte dele. A suspeita é que os outros presos tenham forçado o detento a tomar água misturada com cocaína, provocando a morte por envenenamento.
Por conta desse suposto assassinato, 28 presos que estavam com a vítima estão sendo transferidos nesta quarta-feira (21) do CRC para a Penitenciária Major Eldo Sá, a 'Mata Grande', em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá.
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá foi acionada ao local e investiga o crime. O detento que morreu tinha passagens criminais por roubo, furto e homicídio.
Fonte: G1 Globo

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Armas, munição e celulares são apreendidos no presídio de Feira de Santana



Mais de 40 aparelhos celulares, além de facas artesanais, cápsulas de medicamentos, e drogas foram apreendidos na quarta-feira (14), em celas do Conjunto Penal de Feira de Santana durante uma revista.
 
A operação começou por volta das 5h30 da manhã e encerrou por volta das 15h, com o apoio de policiais militares da Companhia Independente de Policiamento Especializado/Litoral Norte (Cipe/LN) e Cipe Pólo Industrial. De acordo com o diretor do conjunto penal, Clériston Leite, houve um aumento no número de material apreendido em relação a última revista realizada no dia 20 de agosto.
 
 
A operação surpresa e feita de maneira sigilosa ocorreu no dia que antecede a visita de familiares. A última revista ocorreu em um dia de visita, provocando tumulto por parte dos familiares que não foram informadossobre o que estava ocorrendo dentro do presídio enquanto eles aguardavam entrar. A visita havia sido suspensa. 
 
Participaram da operação mais de 60 agentes penitenciários e mais de 100 policiais militares, além de delegados da Polícia Civil que realizaram os autos de prisão em flagrante por porte de material ilegal nas celas.

Fonte: Bocão News