terça-feira, 18 de novembro de 2014

Salvador é a 13ª cidade mais violenta do mundo, segundo site


Maceió foi eleita a 5ª cidade mais violenta do mundo; a cidade tem 79,76 assassinatos para cada 100 mil habitantes.


O site americano Business Insider colocou Salvador como a 13ª cidade mais perigosa do mundo. Segundo o ranking, que elencou 50 lugares, foram utilizados o número de homicídios divididos por cada 100 mil habitantes.
O CORREIO tentou contato, via e-mail, com a publicação para saber se os dados usados pelo site foram fornecidos pelo governo baiano, por meio da Secretaria da Segurança Pública (SSP). No entanto, até as 20h de ontem, não houve resposta.
A liderança do levantamento ficou com San Pedro Sula, em Honduras, com taxa de 187 homicídios por 100 mil habitantes. Caracas, na Venezuela, e Acapulco, no México, estão em segundo e terceiro lugares com 134,36 e 112,80 homicídios, respectivamente, para cada 100 mil.
No 4º lugar aparece Cali, na Colômbia, onde segundo o site morrem 83,20 por 100 mil pessoas. Só no 5º posto aparece a primeira cidade brasileira: Maceió. Conforme a publicação, a capital alagoana tem 79,76 assassinatos para cada 100 mil habitantes.
Filtrando o ranking apenas para cidades brasileiras, o segundo lugar fica com Fortaleza (CE), com taxa de 72,81 homicídios. Logo depois, João Pessoa (PB) aparece com a taxa de 66,92. Procurada para comentar os números, a SSP disse que não se pronunciaria, já que desconhece qual a metodologia e os números utilizados  no site.

Bahia teve maior número de homicídios no país em 2013, diz estudo

Em comparação com o ano anterior, houve queda tanto no número absoluto de mortes, quanto na taxa de homicídios
A Bahia é o estado que teve o maior número absoluto de mortes no ano de 2013 em todo o país. Os dados foram divulgados pela organização não governamental Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), nesta terça-feira (11), durante a oitava edição do Anuário de Segurança Pública. De acordo com o documento, 5.440 pessoas foram mortas no estado, que representa uma taxa de homicídios de 36,1, a oitava pior do país.

Em comparação com o ano anterior, houve queda tanto no número absoluto de mortes, quanto na taxa de homicídios - que se manteve estável em 38,5 em relação a 2012, quando 5.462 foram mortas. Esse número representa retração de 7,47% e 12,9% em relação a taxa de mortos.

De acordo com o Fórum, São Paulo reduz os índices de violência desde 1990 e continua sendo o estado com menor taxa de homicídios do país. Em números absolutos, o total de mortes caiu de 5.209 para 4.739, uma redução de 9,02%. Alagoas apresentou a pior taxa do país. Foram 64,7 vítimas para cada 100 mil habitantes, o que representa alta de 0,4% em relação a 2012.

Confira ranking dos estados por homicídios a cada 100 mil habitantes em 2013
Alagoas
64,7
Ceará
48,3
Espírito Santo
40,6
Sergipe
40
Goiás
39,9
Pará
39,9
Paraíba
38,6
Bahia
36,1
Mato Grosso
32,6
Pernambuco
31,9
Seis pessoas morrem por hora no Brasil
De acordo com o anuário, quase seis pessoas foram assassinadas, por hora, no Brasil.  Em números absolutos, 50.806 foram vítimas de homicídios dolosos (5,8 pessoas mortas a cada hora). Em comparação com o ano passado, quando foram registradas 50.241 de vítimas, houve redução de 2,6%.
A taxa registrada de óbitos por grupo de 100 mil foi de 25,9.Em números absolutos, no entanto, houve aumento de 1,1%, tendo em vista que foram contabilizados 50.241 de vítimas no ano anterior. Para a organização, a redução no indicador per capita pode ser explicada pelo crescimento da população.
Na avaliação do FBSP, é necessário reduzir anualmente 5,7% dos crimes para que a taxa de homicídios seja de 65,5% até 2030. A projeção foi feita a partir dos números do estado de São Paulo, que apresentou os melhor desempenho nos últimos 13 anos.
A Bahia é o estado que teve o maior número absoluto de mortes no ano de 2013 em todo o país. Os dados foram divulgados pela organização não governamental Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), nesta terça-feira (11), durante a oitava edição do Anuário de Segurança Pública. De acordo com o documento, 5.440 pessoas foram mortas no estado, que representa uma taxa de homicídios de 36,1, a oitava pior do país.

Em comparação com o ano anterior, houve queda tanto no número absoluto de mortes, quanto na taxa de homicídios - que se manteve estável em 38,5 em relação a 2012, quando 5.462 foram mortas. Esse número representa retração de 7,47% e 12,9% em relação a taxa de mortos.

De acordo com o Fórum, São Paulo reduz os índices de violência desde 1990 e continua sendo o estado com menor taxa de homicídios do país. Em números absolutos, o total de mortes caiu de 5.209 para 4.739, uma redução de 9,02%. Alagoas apresentou a pior taxa do país. Foram 64,7 vítimas para cada 100 mil habitantes, o que representa alta de 0,4% em relação a 2012.

Confira ranking dos estados por homicídios a cada 100 mil habitantes em 2013
Alagoas
64,7
Ceará
48,3
Espírito Santo
40,6
Sergipe
40
Goiás
39,9
Pará
39,9
Paraíba
38,6
Bahia
36,1
Mato Grosso
32,6
Pernambuco
31,9
Seis pessoas morrem por hora no Brasil
De acordo com o anuário, quase seis pessoas foram assassinadas, por hora, no Brasil.  Em números absolutos, 50.806 foram vítimas de homicídios dolosos (5,8 pessoas mortas a cada hora). Em comparação com o ano passado, quando foram registradas 50.241 de vítimas, houve redução de 2,6%.
A taxa registrada de óbitos por grupo de 100 mil foi de 25,9.Em números absolutos, no entanto, houve aumento de 1,1%, tendo em vista que foram contabilizados 50.241 de vítimas no ano anterior. Para a organização, a redução no indicador per capita pode ser explicada pelo crescimento da população.
Na avaliação do FBSP, é necessário reduzir anualmente 5,7% dos crimes para que a taxa de homicídios seja de 65,5% até 2030. A projeção foi feita a partir dos números do estado de São Paulo, que apresentou os melhor desempenho nos últimos 13 anos.

SSP contesta estudo que aponta Bahia como estado brasileiro com maior número de homicídios

A SSP diz que entende que há "inviabilidade" ao se comparar os dados entre os estados, já que cada um tem suas metodologias
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) divulgou nesta terça-feira (11) nota contestando dados do estudo do 8º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que aponta a Bahia como o estado com maior número de homicídios do país em 2013.

A SSP contesta a metodologia do estudo e diz que outros estados usam diferentes maneiras em relação à Bahia para contabilizar os homicídios. "Enquanto a SSP-BA classifica, inicialmente, qualquer morte com sinais de violência como homicídio, exceto casos especiais, os demais estados brasileiros só dão esta nomenclatura quando as ocorrências são investigadas e esclarecidas, ficando grande parte das mortes classificadas como 'morte a esclarecer".

Ainda na nota, a SSP diz que investiu em 2013 R$ 3,35 bilhões, R$ 457 milhões a mais do que o valor divulgado pelo estudo. Em 2012, o valor gasto em segurança no estado foi de R$ 3,05 bilhões. "Comparado com 2012, no ano passado, houve  um acréscimo de 9,8%  de investimentos" , diz o subsecretário da pasta, Ary Pereira de Oliveira.

A SSP diz que entende que há "inviabilidade" ao se comparar os dados entre os estados, já que cada um tem suas metodologias.
Estudo
De acordo com o documento divulgado hoje, 5.440 pessoas foram mortas no estado, que representa uma taxa de homicídios de 36,1, a oitava pior do país.

Em comparação com o ano anterior, houve queda tanto no número absoluto de mortes, quanto na taxa de homicídios - que se manteve estável em 38,5 em relação a 2012, quando 5.462 foram mortas. Esse número representa retração de 7,47% e 12,9% em relação a taxa de mortos.

De acordo com o Fórum, São Paulo reduz os índices de violência desde 1990 e continua sendo o estado com menor taxa de homicídios do país. Em números absolutos, o total de mortes caiu de 5.209 para 4.739, uma redução de 9,02%. Alagoas apresentou a pior taxa do país. Foram 64,7 vítimas para cada 100 mil habitantes, o que representa alta de 0,4% em relação a 2012.

Policiais baianos mataram 313 pessoas em 2013, aponta pesquisa

Segundo o Anuário de Segurança Pública, a tropa mais letal do país é a do Rio de Janeiro, seguida por São Paulo e Bahia
Juntos, policiais militares e civis  mataram 313 pessoas em 2013 na Bahia (295 casos ocorreram quando os policias acusados estavam em Serviço), revela o Anuário de Segurança Pública, publicado pela organização não-governamental Fórum Brasileiro de Segurança Pública na terça-feira (11).
Policiais militares são responsáveis por 234 destas mortes, que ocorreram em confronto, os chamados autos de resistência. Na mesma situação, morreram um policial civil e um militar baianos em confronto, também em 2013.
Uma comparação feita pelo Fórum mostra que as mortes por policias no Brasil nos últimos cinco anos (11.197) é maior que o número provocado por policias americanos em 30 anos. 
“Institucionalmente o estado deveria ter uma posição mais fiscalizadora. Mas também investir na valorização das boas práticas das atividades policias com a mesma ênfase que precisa punir o que não está correto”, comenta Vera Leonelli, do Juspopuli Escritório de Direitos Humanos.
De acordo com a pesquisa, a tropa mais letal do país é a do Rio de Janeiro, seguida por São Paulo e Bahia. O custo da violência no Brasil no ano passado foi de R$ 258 bilhões. Com isso, o investimento em segurança pública cresceu 8,65% em relação ao ano anterior.
Os dados também fazem parte do levantamento do fórum de segurança pública. Esta é a primeira vez que o anuário inclui dados sobre os primeiro custos da violência.
Bahia campeã nacional em homicídios; Secretaria de Segurança Pública contesta
A Bahia contabilizou no ano passado 5.440 vítimas de homicídios. O número, divulgado ontem, faz parte da 8ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, publicado pela organização não-governamental Fórum Brasileiro de Segurança Pública.  
Nenhum outro estado brasileiro teve tantos mortos para chorar por homicídio em 2013. Isso porque, considerando os números absolutos, a Bahia teve o maior número de vítimas e também de ocorrências (5.183) registradas de homicídios dolosos (algumas ocorrências têm mais de um homicídio).
Ainda considerando os números absolutos (que não levam em conta o número de habitantes),  a Bahia ficou na frente do Rio de Janeiro (4.745 vítimas no período), São Paulo (com 4.739 mortos por homicídio) e Minas Gerais (4.275), mesmo tendo uma população menor do que esses três estados. 
Apesar da liderança no ranking, os números também revelam redução na violência na Bahia. Em 2013, foram 439 mortes a menos do que em 2012. Considerando a taxa de homicídios (calculada em mortes por 100 mil habitantes, ou seja, que considera o tamanho da população), a Bahia ocupou em 2013 a oitava colocação do ranking, com uma taxa de 36,1 mortes por 100 mil habitantes.
A redução — de 12,9%, a terceira maior do país — tirou o estado do 4º lugar do ranking de homicídios em 2012, quando empatava com o Ceará, com taxa de 41,5. A Bahia empatou com São Paulo no índice de redução das taxas de homicídio.
Já o Rio de Janeiro, que está entre os três mais violentos, cresceu em 15,1% em números de vítimas. Para encontrar as estatísticas de violência, o Fórum reúne informações do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas, o Sinesp; e os registros do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus).
A Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP) questiona a metodologia usada pela ONG, que reúne dados públicos. “A forma de contabilização dos homicídios em outros estados é diferente da aplicada na Bahia.
Enquanto a SSP classifica, inicialmente, qualquer morte com sinais de violência como homicídio, exceto casos especiais, os demais estados brasileiros só dão esta nomenclatura quando as ocorrências são investigadas e esclarecidas, ficando a grande parte das mortes classificadas como ‘morte a esclarecer’”, explica, em nota, a SSP.  
Investimentos
O estudo revela que o governo do estado reduziu em 56% os investimentos com informação e inteligência para melhoria na segurança pública, que se limitou no ano passado em  R$ 5,7 milhões. O investimento com policiamento se manteve em R$ 296 milhões, com leve acréscimo. 
Coordenadora do Juspopuli Escritório de Direitos Humanos, a advogada Vera Leoneli critica as prioridades de investimento. “Atualmente, o estado se concentra com investimento em armamento, em veículos. Falta o entendimento que segurança pública se faz também com educação, com aproximação com a sociedade”, analisa.
A secretaria também questionou a metodologia, dizendo que os gastos são maiores e que o estudo não considerou todo o investimento. O anuário, de fato,  informa que parte dos gastos não foi informada.
Em comparação com 2012, cresceu no ano passado o número de roubos a instituições financeiras (de 104 para 140 ocorrências); 5.329 casos de tráfico de entorpecentes foram parar nas delegacias, quase mil a mais que em 2012 (4.349) e os casos de porte ilegal de armas saíram de uma taxa de 13,9 para cada mil habitantes para 16,5.

Campanha contra homicídio de negros é lançada

Os dados do Mapa da Violência 2014 são alarmantes
A Anistia Internacional começou neste domingo, dia 9, a recolher assinaturas para um manifesto contra o alto índice de homicídios de jovens negros no Brasil, onde 30 mil pessoas entre 15 e 29 anos são mortas por ano. Desse total, 77% são negros e 93% homens, apontam dados do Mapa da Violência 2014.
Lançada com festa no Aterro do Flamengo, na zona Sul do Rio, a campanha “Jovem Negro Vivo” quer dar visibilidade às estatísticas e quebrar a indiferença da sociedade em relação a essas mortes. Em 2015, o manifesto público será entregue à presidente da República, Dilma Rousseff, e a todos os governadores do País, com o objetivo de pressionar pela implementação de políticas públicas capazes de alterar esse quadro. “Queremos provocar a sociedade para sair desse pacto de silêncio e indiferença. Outro lado é pressionar as diferentes instâncias do poder público a promover políticas que ajudem na reversão desse quadro que se agrava a cada ano. Não é um desafio simples, porque requer uma combinação de políticas de várias esferas como segurança pública, educação, trabalho e renda”, afirma o diretor executivo da Anistia Internacional, Átila Roque.
A Anistia Internacional enxerga a campanha como um projeto de longo prazo e pretende aprofundar as pesquisas sobre o tema. Em junho do ano que vem, a entidade lançará um primeiro relatório onde traçará um diagnóstico sobre a lógica por trás dessas mortes. A análise levará em conta especialmente o modo de atuação do sistema judiciário e da polícia. Uma terceira etapa da campanha terá como foco cobrar a investigação e punição de casos individuais de homicídio, como o do dançarino Douglas Rafael da Silva Pereira, o DG, morto a tiros em abril na favela carioca Pavão-Pavãozinho. Embora existam algumas iniciativas de governo para combater o homicídio de jovens, a Anistia considera que elas ainda são tímidas e não têm escala para atender a população.

Na visão de Roque, para serem de fato efetivas as políticas públicas precisam ocorrer de forma integrada entre os governos federal, estadual e municipal. Ele faz um paralelo com a Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida, liderada pelo sociólogo Herbert de Sousa, o Betinho, embrião de programas como o Fome Zero e o Bolsa Família. “Na década de 90 o Brasil foi capaz de reconhecer na fome um tema central. A sociedade se mobilizou e isso resultou na criação de políticas como o Bolsa Família e trouxe resultados: o Brasil saiu do mapa mundial da fome. A gente quer tirar também o País do mapa dos homicídios de jovens, em particular negros”, diz Roque.
Os dados do Mapa da Violência 2014 são alarmantes: de 56 mil homicídios registrados no Brasil em 2012, último levantamento disponível, 50% das vítimas foram jovens. A maioria dos assassinatos é praticada com arma de fogo e menos de 8% dos casos chegam a ser julgados.
Apesar das melhorias sociais, da redução da pobreza e da desigualdade, nos últimos dez anos a quantidade de jovens negros mortos cresceu 32,4%, enquanto a de brancos caiu 32,3%. Em 2007 o total de vítimas de homicídio no Brasil (47.707) superava os das guerras do Iraque (6.500) e Afeganistão (23.765) somadas. A jovem negra Andreza Clemente, de 18 anos, esteve no Aterro para o lançamento da campanha. “É importante para a sociedade enxergar a violência contra esses jovens. As pessoas acham que é normal pelo fato de a maioria dos negros serem pobres e favelados. É como se tivessem culpa”, diz.
Já Maria de Fátima dos Santos Silva, de 55 anos, perdeu o filho Hugo Leonardo dos Santos Silva, de 33 anos, baleado pela polícia em abril de 2012. “A sociedade é indiferente, mas é preciso acabar com a matança de quem é preto e pobre”, diz Fátima, que se uniu a outras mães de jovens mortos no evento.
Para atrair os cariocas, a Anistia Internacional organizou uma programação com funk, rap, batalhas de passinho e competições de skate. Há ainda uma exposição interativa com “manequins invisíveis”, criada pelo artista Humberto de Castro, que retrata os jovens que tiveram suas histórias de vida interrompidas ao serem vítimas de homicídio. O evento vai até as 16 horas deste domingo, dia 9.


FONTE: 
http://www.correio24horas.com.br


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