segunda-feira, 20 de julho de 2015

Cerca de 4 mil agentes penitenciários paralisam serviços na região

Agentes penitenciários iniciaram greve nesta segunda-feira (20) (Foto: Reprodução/TV Fronteira)Agentes penitenciários iniciaram greve nesta segunda-feira (20) (Foto: Reprodução/TV Fronteira)
No Oeste Paulista a greve dos Agentes de Segurança Penitenciária (ASP) que teve início nesta segunda-feira (20) tem cerca de 4 mil funcionários parados de um total de 6 mil que trabalham nas unidades. As informações são do Sindicato dos Agentes de Segurança (Sindasp) que coordena a categoria.
Na região de Presidente Prudente aderiram a greve agentes que trabalham nas unidades de Montalvão, Presidente VenceslauCaiuáDracenaIrapuruPacaembuPresidente BernardesMartinópolis, segundo o sindicato. Conforme a instituição, a greve é por tempo indeterminado até que o governo se proponha a negociar com os agentes.
Conforme o sindicato, no estado são cerca de 21 mil funcionários paralisados distribuídos em 163 unidades prisionais. Do total geral das penitenciárias no estado, 98 estão com os serviços dos agentes paralisados.
Com relação aos serviços nas unidades, não está funcionando fórum e juri, atendimento a advogados, oficiais de justiça, psicólogos e assistente sociais, transferências normais, trabalho desenvolvido dentro dos pavilhões por empresas externas e o recebimento de presos de cadeias públicas e plantões policiais, segundo o sindicato.
Já o banho de sol dos detentos, atendimento de saúde, alvarás de solturas, transferências para Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) e cela disciplinar e os serviços de alimentação funcionam normalmente, conforme o Sindasp.
Ao G1 a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou que o presidente do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp) comunicou aos dirigentes de algumas unidades penais que sua instituição realizaria movimento grevista, sob a alegação de que a SAP não teria cancelado os processos administrativos disciplinares instaurados para a apuração de fatos ocorridos nos Centros de Detenção Provisória (CDP) de Franca e Jundiaí e na Penitenciária de Iperó.
Ainda foi dito pela secretaria que "o citado presidente não deixou a questão bem clara para seus associados e para os servidores do sistema penitenciário, levando a eles informações que não correspondem com a realidade, pois esse compromisso jamais foi assumido".
A SAP também alegou que sobre a adesão à greve, apenas 16 das 163 unidades prisionais do Estado aderiram ao  movimento e, mesmo assim, mais da metade delas, dez penitenciárias, estão funcionando normalmente, tendo apenas  a entrada bloqueada por alguns grevistas.

Fonte:g1.globo.com

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