sexta-feira, 12 de julho de 2013

Agentes penitenciários terceirizados prometem parar atividades em presídios do AM

    Os agentes penitenciários terceirizados do Amazonas se reuniram para discutir as negociações com o sindicato patronal
    Os agentes penitenciários terceirizados do Amazonas se reuniram para discutir as negociações com o sindicato patronal (Bruno Kelly)
    Os agentes penitenciários terceirizados do Estado do Amazonas se reuniram na noite desta terça-feira (7) na sede de sua associação, na Rua Luiz Antony, Centro de Manaus. A pauta do encontro era discutir a proposta do sindicato patronal: reajuste de 8% na carteira de trabalho. A categoria repudiou o valor. Eles exigem um reajuste de 20% de salário e mais 10% de gratificação por periculosidade.
    Caso não haja acordo, eles pretendem suspender as atividades até que tenham sua demanda atendida. Isso significa a paralisação de 900 funcionários nas unidades prisionais do Puraquequara, CDP, Ipat  e Compaj (nas alas masculina e feminina).
    De acordo com João Barreto, presidente eleito da associação, a reivindicação da categoria é justa pelo alto risco que eles enfrentam. “Ser um agente penitenciário é sofrer diariamente pressão psicológica dos internos, inclusive com ameaças de agressão física e tortura. Os agentes penitenciários concursados fazem o mesmo e tiveram um reajuste de R$1.000 na carteira. Nós, terceirizados, ganhamos R$1.207, menos da metade para executar o mesmo serviço e com os mesmos riscos”, disse.
    Ainda segundo o presidente, uma reunião sobre o assunto será realizada. “Queremos apenas o que é justo, teremos outra reunião com eles amanhã (quarta-feira) e se nada for resolvido, iremos atrás do secretário Márcio Miranda, da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejus) para saber mais detalhes sobre este contrato de prestação de serviços”, disse.
    A reunião com o sindicato patronal deve acontecer a partir das 14h, na Rua Dr. Almínio, nº 216, Centro de Manaus.

    Fonte.acritica.uol.com.b

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