Uma nova rebelião aconteceu no Hospital de Custódia e
Tratamento (HCT), na baixa do Fiscal, no início da tarde desta
quarta-feira (10), por volta das 13h30. De acordo com a assessoria de
Comunicação da Secretaria de Administração Penitenciária e
Ressocialização (Seap), houve uma manifestação dos internos, que
chegaram a causar um princípio de incêndio ao queimar um colchão em um
corredor da ala C.
Esta foi a segunda rebelião realizada nesta semana
e, segundo a TV Bahia, foi motivada pelas transferências de detentos
envolvidos no primeiro protesto, realizado na segunda-feira (8). Ao
todo, 14 internos foram retirados do HCT para cumprirem pena em outras
unidades, dentre elas o Complexo Penitenciário da Mata Escura.
Questionada sobre a facilidade com a qual os
internos têm tido acesso a materiais para incendiar os colchões, a Seap
declarou que há uma facilidade dos detentos em obter objetos como
isqueiros, já que seus parentes não podem ser proibidos de entrar com
estes itens no hospital.
De acordo com a Central de Polícia (Centel), o Corpo
de Bombeiros foi chamado para apagar as chamas e teve de solicitar o
apoio de um carro-pipa da Embasa para debelar o fogo. A Seap informa que
a situação não deixou nenhum ferido.
Outro protesto
Na segunda-feira (8), três detentos ficaram feridos em uma outra rebelião realizada pelos internos para pedir melhorias estruturais no HCT. Eles tiveram ferimentos leves e precisaram receber atendimento médico dentro da própria unidade.
Na segunda-feira (8), três detentos ficaram feridos em uma outra rebelião realizada pelos internos para pedir melhorias estruturais no HCT. Eles tiveram ferimentos leves e precisaram receber atendimento médico dentro da própria unidade.
Na rebelião, os internos aglomeraram e atearam fogo a
diversos colchões na ala médica, destruindo completamente o
espaço. Dentre as reivindicações dos internos estão melhorias na
estrutura da unidade, além de reforma e manutenção do hospital. De
acordo com a Seap, o projeto de renovação já se encontra em fase de
licitação na Superintendência de Construções Administrativas (Sucab) e a
reforma, avaliada em R$ 840 mil, deverá ter início em 90 dias.
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